terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Sonhos, como interpretar?

Existem várias escolas para a interpretação dos sonhos. Particularmente, eu prefiro as idéias inspiradas em Carl Jung adaptadas para o contexto particular de cada pessoa. Assim, não existe uma interpretação padrão que sirva para todo mundo. Os sonhos, em geral, estão ligados ao contexto de vida de cada pessoa, às suas motivações, aos seus amores, desejos, medos, traumas, etc. Eles vêm em símbolos, que muitas vezes significam o oposto da realidade, do que significariam no mundo real, mas isso depende do contexto do próprio sonho ligado à vida da pessoa. Por isso, é muito importante que quem interpreta os sonhos tenha um mínimo de referências da vida da pessoa que sonhou. Também existe o inconsciente coletivo, ou seja, todos nós trazemos uma carga genética e cultural de símbolos que nos dizem alguma coisa. Se eu falo lobo, cobra, poço, trevas, 99,99% das pessoas vão associar essas palavras a coisas más. Se eu falo mar, céu, anjo, cão, 99,99% das pessoas vão associá-las a coisas boas. Nos sonhos, essas referências se cruzam, e, dependendo do contexto, podem significar exatamente o contrário. Quanto a sonhos premonitórios, minha experiência diz que são raríssimos, e quando acontecem, geram uma sensação de desconforto tal que deixa a pessoa muito incomodada até que a premonição se cumpra. Entretanto, a premonição raras vezes é premonição mesmo. As coisas estão acontecendo à nossa volta, e nós não percebemos, mas o nosso inconsciente está registrando e processando tudo aquilo, e como se fosse um centro de alerta independente instalado dentro do nosso cérebro, ele solta as informações truncadas num sonho, que antevê algo que efetivamente vai acontecer, mas que tudo indicava que iria acontecer, mas conscientemente não havíamos percebido.

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