segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Pesquisa do IBGE mostra que 4% dos adolescentes sofreram abuso sexual

Foto: Fábio Motta / Estadão

Os dados assustadores foram publicados no Estadão:

4% dos adolescentes entre 13 e 15 anos sofreram abuso sexual, diz IBGE

Entre os jovens forçados a ter relações, 11% disseram que o agressor foi pai, mãe, padrasto ou madrasta; 26,6% afirmaram que foi namorado, namorada ou amigo

Luciana Nunes Leal

RIO - Pela primeira vez, a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), coordenada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), investigou casos de jovens que tiveram relação sexual forçada, violência que atingiu 4%, ou 105,2 mil alunos.

A pesquisa foi realizada em todo País entre abril e setembro de 2015, com 102.301 alunos do 9º ano do ensino fundamental, de um universo de 2,630 milhões de estudantes desta série. Entre os entrevistados, 88% tinham de 13 a 15 anos - 51% tinham 14 anos, idade adequada para este nível de ensino.

RIO - Pela primeira vez, a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), coordenada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), investigou casos de jovens que tiveram relação sexual forçada, violência que atingiu 4%, ou 105,2 mil alunos.

A pesquisa foi realizada em todo País entre abril e setembro de 2015, com 102.301 alunos do 9º ano do ensino fundamental, de um universo de 2,630 milhões de estudantes desta série. Entre os entrevistados, 88% tinham de 13 a 15 anos - 51% tinham 14 anos, idade adequada para este nível de ensino.

Entre os meninos, 3,7% relataram ter sofrido abuso e entre as meninas, 4,3%. Os casos são mais frequentes nas escolas públicas (4,4%) do que particulares (2%).

Entre os forçados a ter relações sexuais, 11% disseram que o agressor foi pai, mãe, padrasto ou madrasta e 19% responderam ter sido outros parentes. A maior parte dos alunos (26,6%) disse ter sido obrigada a transar com namorados ou namoradas e com amigos (21,8%).

Entre os jovens, 14,5% (381,3 mil) disseram ter sido agredidos fisicamente por algum parente nos trinta dias anteriores à pesquisa. Houve pequena diferença entre escolas públicas (14,8%) e privadas (13%).



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